terça-feira, 31 de março de 2009

V SEMINÁRIO MUNICIPAL E II SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O Seminário acontecerá no dia 02 de abril, na Sociedade União de Cantores - SUCI, das 8 às 12 h e das 13 h e 30 min às 17 horas.
Inscrições até o dia 01/04 pelo telefone (51) 3545-3007

CAMPANHA DE RECOLHIMENTO DE ÓLEO



terça-feira, 17 de março de 2009

CAMPANHA DE PREVENÇÃO A DENGUE

Recebemos da Semec de Ivoti os endereços abaixo: são sugestões para serem utilizadas na campanha contra a dengue para instruir os alunos na conscientização e prevenção da doença. Boas estratégias de aula podem despertar os alunos ainda mais para o assunto e o portal dispõe de algumas aulas que podem ser aproveitadas:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=1341
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=1266
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=776
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=716
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=164
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/showLesson.action?lessonId=145


Há outros aspectos da doença que podem ser trabalhados. Fica aberto o convite para que mais professores elaborem aulas no portal para que possam ser compartilhadas.

Bom trabalho!

sexta-feira, 13 de março de 2009

TEXTO DE ABERTURA

Práticas ambientais e tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento
Contextualizando...

Ms. Viviane Esther Lorenz
Igrejinha, Sme 2009

O século XXI, ao abrir suas portas, permite a visualização de um panorama de extrema complexidade caracterizado, a par dos avanços da humanidade, por surpreendentes paradoxos.
A conquista de maior longevidade, promovida pela descoberta de novos medicamentos, pela cura de doenças, por melhores condições de vida, causa, por sua vez, sérias preocupações com o aumento da densidade demográfica, e com ela, a necessidade de cuidados com a utilização de recursos não renováveis, que se esgotam enquanto a população continua a crescer em um espaço cujas dimensões não se ampliam.. Estuda-se políticas de medida de controle de natalidade e decide-se pela esterilização tendo em vista a condição social, ao invés de promover-se medidas educativas para este controle e a diminuição da pobreza.
Nunca houve, como nos dias de hoje, tantas tecnologias e volume de produção de alimentos, no entanto, estimativas colocam que, diariamente, no mundo, em torno de vinte mil pessoas morrem de fome.
Em tempo algum, houve tantas descobertas, investimentos científicos e possibilidade de produção de riquezas. Tragicamente, estas mesmas riquezas concentram-se, cada vez mais, nas mãos de uma minoria, aumentando cruelmente as diferenças sociais e os índices de miserabilidade.
Mais do que nunca, através das redes de transporte e de comunicação, diminuem as distâncias, esbatem-se as fronteiras geográficas. Paralelamente, continuam as barreiras ideológicas impostas pelo desrespeito pelas diferentes raças, religiões e culturas. O planeta se divide entre o primeiro e o terceiro mundo – entre os que hiperconsomem, e os que não têm o mínimo suficiente para sobreviver. Entre os que mandam e os que obedecem. Entre os que trabalham e os que usufruem do produto do trabalho.
Diz-se que esta é a era do conhecimento, mas a verdade é que milhões não têm acesso ao saber que poderia servir de instrumento para diminuição das diferenças.
Não se concebe o funcionamento da sociedade contemporânea sem a presença das tecnologias, que numa triste contradição, também se constituem distantes da grande maioria da população.
Também em educação, vive-se um momento histórico, em que por maiores que sejam os esforços de gestores e educadores, a escola, parece não conseguir dar conta dos desafios do tempo presente. Professores, nascidos e educados no século XX, são desafiados a dar conta da formação de cidadãos nascidos e alvos das demandas do século XXI, que deverão, juntamente, com ao aquisição dos conhecimentos historicamente ressaltados como importantes pela evolução humana, constituir a visão de um mundo globalizado, de tal forma interdependente, que as ações de uns, inevitavelmente influenciarão a vida de outros.
Segundo Juan Ignácio Pozo, “vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender.”
A necessidade de aprender cada vez mais coisas, à luz do atual contexto, exige, por outro lado, aprender por diferentes modos, lembrando que em um mundo que se globaliza, ainda, por vezes, ensina-se sob perspectivas fragmentadas, enfocando a realidade através do olhar desta ou daquela disciplina, em recortes mínimos de tempo, que se pouco permitem de uma micro-visão, menos ainda oportunizam o entendimento de uma realidade planetária.
Enxergar o mundo do conhecimento numa perspectiva multidisciplinar, não implica, no entanto, anular a importância dos saberes específicos de cada campo de saber, em nome de associações superficiais, que ao invés de efetiva aprendizagem, oferecem um ensino contido numa espécie de caldo sem sabor, caracterizado pela ausência de aprofundamento do saber. Defende-se a multidisciplinaridade em uma modalidade em que cada campo de saber possa contribuir de forma efetiva com seus conhecimentos específicos nos desafios reais do cotidiano e na fundamentação científica imprescindível para tal.
A formação: Práticas Ambientais e Tecnologias nas Diferentes Áreas do Conhecimento, constitui-se uma proposta inicial no sentido de instrumentalizar educadores da Rede Municipal de Igrejinha para fazer frente ao contexto mundial que hoje se descortina e nos desafia.
Assim, esta qualificação objetiva promover o acesso dos professores da rede a diferentes tecnologias, refletir sobre as exigências do ensinar e aprender contemporâneo, assim como, levá-los à conscientização da responsabilidade de cada um na manutenção da vida no Planeta, através de do desenvolvimento de uma cultura de paz e de ações de desenvolvimento sustentável.